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Performance dos PGBL/VGBL foi impulsionada no PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2018

A Prevue Consultoria está divulgando resultados de uma pesquisa sobre os planos PGBL/VGBL no primeiro trimestre de 2018.  A base analisada é doGuruPrev – uma ferramenta on line que foi lançada recentemente para pessoas físicas e que contém mais de 8.800 planos de previdência do mercado e mais de 1.200 fundos de investimentos atrelados a estes produtos.

Segundo a pesquisa, a média de rentabilidade no primeiro trimestre de 2018 foi de 2,95%, o que representou 185,8% do CDI. No mesmo período no ano passado a rentabilidade foi de 4,20% o que na época representou 138,5% do CDI. No geral, esses fundos de investimentos terminaram o trimestre com um patrimônio total de R$ 734 bilhões, distribuídos em modalidades de renda fixa, multimercados, balanceados e data-alvo. Em 2017, no primeiro trimestre, haviam registrado um patrimônio total de R$ 631 bilhões, ou seja, um crescimento de 16,3%.

Mais de 88% do patrimônio dos PGBL/VGBL está concentrado em fundos de renda fixa.

Cerca de 81% dos fundos renderam acima do CDI no primeiro trimestre deste ano, um pouco abaixo do ano passado, quando 82% dos fundos ficaram acima do CDI.

Atualmente existem mais de 1.100 PGBL/VGBL disponíveis no mercado para serem contratados por pessoas físicas. A esses planos estão associados mais de 300 fundos de investimentos.

Segundo Geraldo Magela, diretor da Prevue, o patrimônio dos PGBL/VGBL ainda está altamente concentrado em seguradoras ligadas a bancos, que possuem mais de 95% do patrimônio líquido dos fundos de previdência do mercado.
 

Outras informações interessantes obtidas pela Prevue com base no Guruprev:

      ●  63,2% dos fundos renderam acima do CDI em 24 meses;

      ●  Em média, no acumulado dos últimos 24 meses, o rendimento foi de 26,7%, o que representou 114,2% do CDI;

      ●  Houve uma recuperação razoável nesses 2 últimos anos, pois a média dos últimos 36 meses foi de 41,5%,
           ou seja, 102,9% do CDI;

      ●  A pesquisa também ratificou os resultados publicados na última pesquisa, que analisou os carregamentos incidentes
           sobre os recursos aportados ou retirados dos planos e constatou que, em relação àqueles que   
           estão sendo atualmente comercializados, a grande maioria – 81% -  está cobrando carregamento
           na saída (em casos de resgate ou portabilidade), mas há um número razoável de planos – 32% - que cobra na
           entrada (ou seja, assim que as contribuições são realizadas) e outros 13% que cobram simultaneamente na entrada
           e na saída dos recursos.


Magela chama atenção para o fato que “os carregamentos somados podem chegar a 10% dos aportes, sendo fundamental observar essa condição no momento da contratação”.


Curiosidades: Melhores vs Piores fundos do mercado

      ●  A rentabilidade média dos MELHORES PGBL/VGBL do primeiro trimestre de 2018 foi de 6,3%, representando
          ou 394,3% do CDI. No primeiro trimestre de 2017 os MELHORES PGBL/VGBL haviam registrado uma
          rentabilidade média de 7,4%, mas a rentabilidade relativa foi de 245,2% do CDI.

      ●  Na contramão, a rentabilidade média dos PIORES PGBL/VGBL do primeiro trimestre de 2018 foi de 1,14%,
           representando 71,9% do CDI. No primeiro trimestre de 2017 a rentabilidade média dos PIORES PGBL/VGBL
           foi de 2,7%, mas a rentabilidade relativa foi de 88,5% do CDI.

      ●  A captação líquida dos mais rentáveis foi positiva em R$ 2,4 bi no trimestre e o patrimônio líquido destes fundos
          somados é de R$ 13,5 bi. Já os piores fundos PGBL/VGBL no trimestre apresentaram uma captação líquida negativa 
          de R$ 5,2 bi e o patrimônio líquido destes fundos somados é de R$ 104,5 bi.

      ●  A bolsa foi uma das principais responsáveis pela performance dos melhores fundos do primeiro trimestre de 2018,
          cuja composição da carteira tinha um percentual razoável em ações de empresas. A valorização dos títulos públicos
          como a NTN-B (atual Tesouro IPCA+) também contribuiu fortemente para a performance dos fundos que tinham
          esses ativos alocados na carteira;

      ●  Entre os menos rentáveis, a maior prevalência foi dos fundos de renda fixa e de alguns fundos com menor
          percentual de ações na carteira;

      ●  O desempenho dos piores fundos se deu não apenas pela concentração em determinados ativos de renda fixa,
          mas também  devido às altas taxas de administração cobradas desses fundos, corroendo sua rentabilidade.


Quanto à captação, a Prevue aponta:

      ●  Os fundos que tiveram as maiores captações líquidas no primeiro trimestre de 2018 (totalizando mais de R$ 15,5 bi
           renderam cerca de 173,6% do CDI;

      ●  Os fundos que tiveram as captações líquidas mais negativas no primeiro trimestre de 2018 (cerca de R$ 11,2 bi
           somadas), tiveram rentabilidade de 103,3% do CDI;

      ●  A fuga de captação dos piores significa que houve uma quantidade expressiva de resgates ou de migração dos
          recursos para outros produtos mais rentáveis;

      ●  Na média, os fundos que captaram mais recursos apresentaram rentabilidades maiores do que os fundos que
          perderam mais recursos.


Taxas de Administração do Mercado (Evolução)

      ●  Conforme apontado na última pesquisa, ao longo do tempo as Taxas de Administração apresentaram uma queda
          superior a 1%, ou seja, fundos criados mais recentemente, em média, possuem Taxas de Administração menores
          que os fundos criados no início da era dos PGBL/VGBL;

      ●  Para os fundos iniciados em 1998, a Taxa de Administração média é de 2,21% a.a. (15 fundos ainda ativos).
           Já nos fundos criados em 2017, a Taxa de Administração média é de 0,84% a.a. (135 fundos ativos).


O diretor da Prevue também faz um alerta: “estar na melhor Seguradora não é necessariamente sinônimo de ter o melhor Fundo, pois a rentabilidade pode variar dentro da própria Seguradora. Muitas delas têm fundos com perfil para todos os gostos e condições financeiras, como valores mínimos para aportes/portabilidade e contribuições mensais. Como em qualquer segmento, há excelentes produtos para contratação e também outros ruins”.
 

Ele explica que os PGBL/VGBL são excelentes instrumentos para a aposentadoria e para se investir, mas é necessário que cada pessoa esteja sempre atenta ao mercado, analisando sistematicamente as opções disponíveis e comparando-as com o seu plano atual. “Se encontrar algo melhor e mais adequado aos seus objetivos, ela deveria realizar a portabilidade dos seus recursos”.


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